ITAGUAÇU
IITAGUAÇU
Procedentes do Município de Santa Teresa, chegaram
imigrantes italianos em Itaguaçu, entre 1882 a 1884. As
famílias foram:
Battisti Fiorotti Cestari Frizzera
Daleprane Meneghel Ferrari
E outras
Posteriormente, chegaram outras famílias, no período de 1886
a 1897. Estabeleceram-se em Laginha, Triunfo, Sossego,
Sobreiro, Santa Joana etc...
Becalli Briddi Comper
Belotti Canseglieri Corona
Binda Casagrande Coser
Boldatto Castiglioni Covre
Bortolini Coan Cristofori
Dal Col Jacomini Rossoni
Damasceno Loriato Sarnaglia
De Martin Loss Franzzioni Scalzer
Delboni Martinelli Scardua
Demoner Matedi Sperandio
Denardi Pagani Stingal
Fardin Passamani Tomazzini
Franchianini Pesente Toniato
Frechiani Prederigo Venturin
Gasparezzo Rattini Victor
Gatti Rizzo Zana
Gerlin Rosa Zanotti
Gobbo Rosi Zocca
Segundo pesquisas realizadas, os italianos, chegados à
Itaguaçu, tratavam logo da agricultura e da pecuária. Pouco
se dedicavam ao comércio. Muito lhes deve o município,
quanto ao seu desenvolvimento, pois foram eles que se
devotaram ao plantio de café, cana de açúcar e outras
culturas. Desbravaram as terras, como sentinelas avançadas
da situação atual. Desenvolveram indústrias. Cuidaram da
criação de gado e aproveitamento dos seus produtos e
subprodutos. Conhecido de todos, nesse ramo de atividades, é
Hilário Toniato, ex-Deputado Estadual.
José Zanotti foi um desses imigrantes. Transpôs a Serra
Paulista e desbravou matas. Fixou-se no lugar atualmente
ocupado pela igreja de Nossa Senhora das Graças, de
Itaguaçu. Voltou, porém, para Santa Teresa. Mais tarde seu
filho David, casado com Bárbara Dalleprane, compraria,
compraria uma propriedade, em Boa Família, hoje Itaguaçu.
Velha Fazenda!... Solidão! Ermo!...A viagem durou dois dias,
em lombo de animais. Uma tropa levava mantimentos, os
percentes e os móveis para a nova habitação. Estavam a 28 de
setembro 1915. O casal trabalhou, prosperou e venceu. Educou
os filhos. Um herói ao lado de uma heroína: David Zanotti e
Bárbara Dalleprani.
Nos relatórios recebidos, encontramos que Pietro Giuseppe
Gobbo veio em 1884, no Adria, que transportava mil e
setecentos passageiros. Um borrasca estragou os alimentos.
Tiveram os imigrantes ordem de usar salva-vidas!...Mas,
seguida ao pavor de um naufrágio,veio a alegria de se
dirigirem à terra da promissão! No Espírito Santo, foram
para a fazenda do Sr. Fortunato Barbosa Menezes. Subiram o
Rio Santa Maria da Vitória, em canoas, até Santa Leopoldina,
depois, a pé, rumo Santa Teresa onde o fazendeiro os
aguardava.
Anselmo Frizzera, que se deslocou de Santa Teresa, fundou a
fazenda Limoeiro, em Itaguaçu,na parte hoje pertencente a
Itarana, Após sua morte seus filhos Anselmo, David e Camilo
desceram para as margens do Rio Santa Joana, e fundaram as
fazendas Laginha e União. Camilo Frizzera foi Agente do
Correio, em Itaguaçu, primeiro Delegado de Polícia, além de
Prefeito e Prefeito e Presidente da Câmara Municipal. Havia
se naturalizado brasileiro, desde 1889.
A família Frizzera dedicou-se à lavoura e ao comércio. Entre
seus membros, o Dr. Anselmo Frizzera(neto), advogado de
mérito, ocupa o elevado cargo de Procuradr do Estado do
Espírito Santo.
Outra migração de real importância foi a de Valério Coser e
sua numerosa família. Onze filhos, nascidos em Santa Teresa.
Vimos que chegou ao Espíto Santo, em 1897, e seguiu para
Santa Teresa, a fim de trabalhar como meeiro, na propriedade
do primo Frederico Coser , em Vargem Alegre, Depois de
casado com Maria Loss, e desejoso de assegurar o futuro da
família, comprou uma propriedade em Caldeirão, em 1905.
Em 1925, fez a transferência da família(doze filhos) para a
fazenda União, na Vila de Boa Família, hoje Cidade de
Itaguaçu. Aí, nasceram mais dois filhos, completando
quatorze. E o admirável casal criou uma filha adotiva de
nome Petrina.